domingo, 28 de novembro de 2010

FORMAÇÕES

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Tempo de Esperança

O primeiro olhar do tempo do Advento
A Igreja acompanha os mistérios de Jesus Cristo durante os diversos ciclos da Liturgia. Com o primeiro domingo do Advento inicia-se um novo ano litúrgico. Não se trata de girar continuamente em torno de um eixo, mas de reencontrar a presença de Deus em etapas novas de nossa vida, nas quais a morte e a ressurreição de Cristo, o núcleo de nossa fé, iluminam a compreensão dos desafios de cada hora presente.
O primeiro olhar do tempo do Advento descortina o horizonte de sua volta do fim dos tempos. Olhamos para a definitiva manifestação do Cristo, quando vier em Sua glória, e clamamos com a Igreja “Vem, Senhor Jesus”. Verdadeiramente, o Senhor voltará e seremos julgados pelo amor, como Ele mesmo indicou no sermão escatológico do Evangelho de São Mateus. “O Senhor virá!”
Na conjugação do verbo da esperança, diremos depois que o Senhor vem. De fato, as duas semanas centrais do Advento abrirão nossos corações para a experiência da presença de Cristo em nossa história. Presente no próximo, especialmente nos mais pobres, presente na Comunidade, em sua Palavra e na Eucaristia. E Ele nos espera ainda no silêncio orante de nosso coração.
Para acompanhar-nos, a Igreja oferece dois "padrinhos" de Advento, o profeta Isaías e São João Batista. O profeta viu de longe e anunciou a chegada do Salvador. Com ele se aprende a sonhar alto! "Sim! As velhas angústias terminaram, desapareceram de minha vista. Sim! Vou criar novo céu e nova terra! As coisas antigas nunca mais serão lembradas, jamais voltarão ao pensamento. Mas haverá alegria e festa permanentes, coisas que vou criar, pois farei de Jerusalém uma festa, do meu povo, uma alegria. Eu farei festa por Jerusalém, terei alegria no meu povo. Ali não mais se ouvirá o soluçar do choro nem o suspirar dos gemidos. Não haverá ali crianças que só vivam alguns dias, nem adultos que não completem os seus dias, pois será ainda jovem quem morrer com cem anos. Não alcançar os cem anos será maldição. Quem fizer casas, nelas vai morar, quem plantar vinhedos, dos seus frutos vai comer. Ninguém construirá para outro morar, ninguém plantará para outro comer. A vida do meu povo será longa como a das árvores, meus escolhidos vão gozar do fruto do seu trabalho. Ninguém trabalhará sem proveito, ninguém vai gerar filhos para morrerem antes do tempo, porque esta é a geração dos abençoados do Senhor, ela e seus descendentes. E, então, antes que me chamem, já estou respondendo, ao começarem a falar, já estou atendendo. Lobo e cordeiro pastarão juntos, o leão comerá capim junto com o boi... Ninguém fará o mal, ninguém pensará em prejudicar na minha santa montanha" (Is 65, 17-25). "O Senhor vem!"
João Batista, por sua vez, anunciou a proximidade do Reino de Deus e pregou a conversão dos corações, para preencher vales e abaixar os montes. Indicou estradas até para os desertos da vida, veredas que se abrem para o encontro com o Salvador.
Na última semana antes do Natal, aí sim, é que voltaremos os olhos para o nascimento de Jesus Cristo em Belém de Judá. É o tempo do presépio, tempo de fazer festa para o Aniversariante, que é Jesus. Com Maria, José, pastores e magos, meditaremos de novo a cena sempre nova do Deus feito homem para a nossa salvação, nascido num estábulo e reclinado numa manjedoura. “O Senhor veio!”
O tempo do Advento não é em primeiro lugar uma preparação para o Natal, já que a Igreja só reserva a última semana para isso. Advento é tempo de conhecimento de Deus que está sempre se dirigindo a nós, homens e mulheres de cada tempo. Batendo à porta dos corações, quer encontrar uma reposta de amor. É o dinamismo da fé cristã, que vai ao encontro do Senhor que vem. A madrinha que a Igreja oferece para a última etapa do Advento é a Virgem Maria. O grande Papa Paulo VI considerava o Advento o tempo mais adequado para o cultivo da devoção mariana.
Conduzidos por tais testemunhas, a Santíssima Virgem Maria, João Batista e Isaías, deixemo-nos tocar pela graça de Deus. É hora de arrumar a casa de nossa vida, para receber carinhosamente a visita de Nosso Senhor Jesus Cristo. Certamente, são muitas as coisas que ocupam nossos corações. Desfazer-se do supérfluo, olhar ao redor para a prática da caridade, escutar mais e melhor a Palavra de Deus. Tempo de graça, pois o Senhor, virá, vem e veio, Nosso Salvador, Jesus Cristo! Maranathá! Vem, Senhor!
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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

sábado, 27 de novembro de 2010

Arquidioceses do Brasil realizam vigílias pela vida

Nicole Melhado
Da Redação


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Fiéis de todo mundo se unirão em oração em vigílias pela vida nascente
Fiéis das arquidioceses de todo Brasil se unirão ao Papa e os cristãos de todo mundo em oração pela vida dos nascituros (ser humano concebido, mais ainda não nascido), neste sábado, 27.  

No Vaticano, a Vigília, presidida pelo Papa Bento XVI, incluirá a Adoração Eucarística, para agradecer o Senhor que, através da entrega total de si próprio, deu sentido e valor a toda vida humana, e também para invocar a sua proteção sobre cada ser humano.

O pedido pela adesão à Vigília pela Vida Nascente foi enviado, em nome do Papa Bento XVI, pelo presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Ennio Antonelli, e pelo prefeito da Congregação para o Culto Divino, Dom Antonio Cañizares Llovera, em carta endereçada a todas as Conferências Episcopais do mundo.

“O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais”, salientou o Papa.

Segundo os cardeais, Bento XVI gostaria que celebrações semelhantes acontecessem em outras dioceses. “O Santo Padre deseja que os bispos presidam nas Igrejas particulares celebrações análogas e envolvam as paróquias, as comunidades religiosas, as associações e os movimentos. Por esse motivo, nos pede que façamos em seu nome este convite”, afirmam.

Conscientes dos perigos que ameaçam a vida humana, especialmente hoje com a cultura relativista e utilitarista, os cardeais salientam que os fiéis são chamados mais do que nunca a serem o “povo da vida”, como dizia o Servo de Deus João Paulo II. “Nessa Vigília, celebrada por todas as Igrejas particulares unidas ao Santo Padre, Pastor universal, pediremos a graça e a luz do Senhor para a conversão dos corações e daremos um testemunho eclesial comum para uma cultura da vida e do amor”, elucidam.
União de preces 

Para o Presidente da Comissão Episcopal “Vida e Família” e Arcebispo de Londrina (PR), Dom Orlando Brandes é muito importante participar deste momento de comunhão com a toda a Igreja, realizando uma vigília no mesmo dia e nas mesmas intenções.

Em Londrina, a Vigília organizada pela Pastoral da Família, reunirá os fiéis na matriz da Paróquia São Vicente de Paulo, às 22h30 para oração do terço meditado. Em seguida, a meia noite, será celebrada uma Missa pela Vida dos Nascituros.

“Ficamos muito felizes em atender o pedido do Papa e unir nossas vozes a de todo povo de Deus, que reza pelas vida desses indefesos, vida tão ameaçada no mundo todo”, destacou a coordenadora da Pastoral da Família da Diocese de Londrina, Marly Pupim.

As paróquias pertencentes à Arquidiocese de Juiz de Fora (MG) foram convocadas pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, a celebrarem o momento, cada uma com sua programação própria. A Catedral Metropolitana, por exemplo, realiza Missa às 19h30, no salão paroquial.

“Além do grupo jovem da paróquia, que vai ajudar na Celebração, estamos convidando todas as pastorais e movimentos”, destaca o vigário paroquial da Sé Metropolitana, padre José Domício, que celebrará essa Missa.

Para o sacerdote, o Papa escolheu esta data por causa da importante representação do tempo litúrgico para a Igreja. “O advento é a espera de Cristo que vem, no mistério do Natal, entrar na história da humanidade. Em cada mulher grávida, revivemos Maria a espera do Menino Jesus. Assim, em cada vida nascente temos uma fonte de paz e esperança”, enfatiza padre José Domício.

Na Arquidiocese de Brasília também será celebrada uma Missa com uma benção especial às gestantes, e os fiéis farão uma oração diante do Santíssimo pelas crianças nascentes de todo mundo, na paróquia do Santíssimo Sacramento.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Rejubilar 2010.

 I Micareta Católica Rejubilar 2010.
















































































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 I Micareta Católica Rejubilar 2010. Segundo Dia Do Rejubilar 2010







































































I Micareta Católica Rejubilar 2010. Terceiro Dia Do Rejubilar 2010











quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Formações

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Onde estamos colocando os nossos talentos?

Entendamos que a nossa felicidade passará pelo bom uso dos dons
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Quando nos colocamos em oração - entendendo oração como intimidade e diálogo entre duas pessoas que se amam (o Senhor e eu, eu e o Senhor) –, logo nos deparamos com uma grande dificuldade: o que dizer a Deus? Muitas e muitas vezes, no momento da nossa oração, somos invadidos por pensamentos e lembranças, os quais temos até medo de imaginar que possam existir e vir até nós.

Quero dizer que tudo aquilo que o Senhor quer nos falar neste diálogo de amor, que é a oração, não é acerca dos dons, talentos e virtudes que venhamos a possuir; quanto a isso, no máximo Ele quer que agradeçamos e coloquemos tudo a serviço dos irmãos, pois tudo é graça d’Ele. O que Deus quer conversar conosco, na oração, é sobre aquilo que não veio d’Ele, ou seja, nossas misérias, infidelidades, pecados e feridas. Por isso Deus quer curar e transformar todos esses males que temos em nós, em carismas, em vida, em dom.

Contudo, não quero me ater às realidades próprias da nossa oração, mas a tudo aquilo que é dom, virtude, talento, capacidade; realidades que são puro dom, pura graça, pura gratuidade de Deus em nossa vida, para que possamos colocar tudo a serviço dos irmãos. Tudo o que temos, que é presente de Deus, Ele nos deu para que possamos nos santificar, nos tornando canais de santificação para nossos irmãos.

Um dos maiores pecados existentes é o da omissão; maior não no sentido de materialidade de pecado, mas no sentido dos efeitos que ele nos causa, como a paralisação da capacidade de amar a partir dos talentos que Deus nos deu.

Onde estamos colocando os dons que Deus nos deu para a nossa santificação e a santificação dos nossos irmãos? Quantas pessoas estão escondendo seus dons e talentos dentro das vasilhas e embaixo das camas do preconceito, da prostituição, da preguiça e da indiferença religiosa!?

Entendamos que a nossa felicidade passará pelo bom uso dos dons e talentos que Deus nos deu, mas nós reclamamos muito das situações que se encontram em nossa sociedade, no nosso mundo. As dificuldades pelas quais passamos não são porque os maus possuem força, mas porque os cristãos não são melhores, não são santos.

Santidade é colocar tudo aquilo que temos de melhor a serviço dos irmãos, nos gastando por amor a eles e colocando nossas misérias no coração de Jesus para que Ele nos cure para melhor servirmos aos outros.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

25/10/2010 - 08h00
Fonte: www.cancaonova.com